Nos últimos dias, uma espécie de brincadeira começou a viralizar nas redes sociais entre os jovens. Conhecido como “quebra-crânio” ou “rasteira”, o desafio propõe três pessoas, uma ao lado da outra, onde dois participantes das extremidades pulam simultaneamente enquanto a pessoa do meio fica imóvel aguardando a vez de pular. Quando chega à sua vez de dar o salto, as outras duas pessoas chutam as pernas do participante que cai de costas no chão de forma violenta. Os vídeos compartilhados são executados, em maioria, nas escolas e já fez vítimas fatais, preocupando pais e educadores.
Segundo o pronunciamento da Sociedade Brasileira de Neurologia “esta queda pode provocar lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo (traumatismo cranioencefálico – TCE), além de danos à coluna vertebral. Como consequência, a vítima pode ter seu desempenho cognitivo afetado, fraturar diversas vértebras, ter prejuízo aos movimentos do corpo e, em casos mais graves, ir a óbito”.
Diante disso, precisamos, enquanto pais e educadores, nos atentar não só aos riscos dessa brincadeira como procurar buscar meios de conscientizar nossas crianças e adolescentes para evitar que comportamentos violentos como esses sejam reproduzidos. Sendo assim, preparamos nossa equipe administrativa e docente para estarem em alerta aos sinais e agirem para impedir ações desse tipo.
Nosso propósito sempre será prezar por uma educação humana e acolhedora, onde possamos educar corações e inspirar mentes a serem conscientes e responsáveis, respeitando o próximo. Seguindo esse objetivo, nossa equipe de orientação está passando nas salas de aula para alertar e orientar nossos alunos. Acompanhar e informar é primeiro passo para guiar os nossos jovens.
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